21 janeiro 2011

Matéria sobre a Fazenda Calciolândia

O Blog "Nas trilhas do Calcário" tem a finalidade de resgatar a história daqueles que fazem a diferença nesta terra de riquezas e pessoas de visão.
Resgatamos para você uma matéria publicada em 2008, na revista "Dinheiro Rural" sobre o Dr Gabriel Andrade e a Fazenda Calciolândia.
Vale a pena ler (CLIQUE PARA AMPLIAR):

19 janeiro 2011

15 janeiro 2011

Vídeo - Seresteiros de Arcos

Apresentação do Grupo de Seresteiros de Arcos na Praça Floriano Peixoto, em 2008.
Um registro histórico que vale a pena conferir - em três partes.
Blog "Nas trilhas do calcário" resgatando a história de Arcos!

10 janeiro 2011

Tenho dois chip´s e não consigo falar


O século atual é chamado por muito de “século da informação” ou “era da informação”. Realmente se pensarmos em termos de desenvolvimento dos sistemas de comunicação, este título faz muito sentido. Vivemos uma evolução tecnológica que se expande na velocidade dos bits que transitam pela rede mundial.
Até bem pouco tempo atrás eram raras visões de pessoas com TV em casa, hoje, as chamadas “TVs fininhas” ou LCD ou Led, invadiram as promoções das grandes redes de lojas em todo pais. Cada vez mais pessoas têm acesso aos produtos eletrônicos de ponta. Os celulares são vendidos a “rodo” e o setor que mais se destaca por aqui é o de assistência técnica nestes aparelhos.
As pessoas querem se comunicar a qualquer custo, as operadoras na contra mão da evolução, em sua maioria prestam serviços de péssima qualidade. O que adianta eu ter bônus para falar ilimitada se sou limitado pela falta de sinal ou pela qualidade das ligações.
Meu plano me garante falar de graça com outros aparelhos, mas, em nenhum momento consigo me comunicar com eles. Assim, o desespero por não contar com aquele serviço que me foi prometido, me faz chegar a beira de um ataque de nervos.
Somos reféns de um sistema que vende e cobra pelos serviços e não tem compromisso com a sua execução, à contento.

O QUE FAZER?

Gritar, ligar para seus call-centers, encher eles de ameaças e procurar seus direitos. Quando não consegue atendimento satisfatório, a solução é a justiça. Esta, quase sempre tem atendido os anseios dos consumidores.
O problema é que nem sempre sabemos quais são nossos direitos. Na pressa de satisfazer nosso desejo de ter um produto, nem nos preocupamos em ler os contratos, quanto mais pedir a nota ou a garantia. Isto é o princípio básico do direito de cada um de nós.
Vamos mudar isto e dar um basta na ignorância!!!

PROCON ARCOS
COORDENADOR: Fernando Amorim Alves Teixeira
ENDEREÇO: Av. Magalhães Pinto, s/nº - Terminal Rodoviário Sala 02
CIDADE: Arcos / MG CEP: 35588 – 000
TELEFONE: (37) 3352-1055 FAX: (37) 3352-1055(procon) – (37)3359-7936 (prefeitura)
CORREIO ELETRÔNICO: fernadv@globo.com e proconarcos@twister.com.br - SITE: Não tem
HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 13h00 às 17h00

03 janeiro 2011

Nas Trilhas de Arcos

Este vídeo é uma relíquia histórica, achada no Museu do Enéias, retrata a Arcos do início dos anos 80. O vídeo é um trabalho institucional da administração do Prefeito Paulo Marques de Oliveira.

AGRADECIMENTOS AO MUSEU DO ENÉIAS

02 janeiro 2011

Danceteria Varanda

Esta é uma amostra de como era a vida noturna em Arcos, na década de 80. O vídeo foi gravado na antiga danceteria Varanda, localizado abaixo da Casa de Cultura. Veja o registro histórico.

Que venha o progresso no Novo Ano

O ano de 2001 promete muito em termos de progresso para nossa Arcos. Muito se fala em pré-sal, distribuição dos royalties do petróleo, mas, por aqui, o importante são os royalties do calcário. Sabe-se que o município de Arcos é privilegiado pelos recursos minerais que Deus nos proporcionou. Mas, trás aqui uma discussão necessária são os frutos advindos desta riqueza que são deixados aqui na cidade.

Quanto a isso, é preciso que as autoridades tenham consciência de que é preciso investir os recursos em novas alternativas de renda para a população. É preciso pensar avante, precisamos enxergar longe e trabalhar em prol das gerações futuras.


Estes recursos devem ser gastos em preservação ambiental, conservação e preservação da memória e do patrimônio histórico da cidade, etc.


O que precisamos é valorizar o que é nosso. O passado e o presente sendo valorizados de forma eficaz. Nossa memória é muito curta e as gerações precisam conhecer o passado para valorizar o futuro.


Quanto aos investimentos, Arcos se sente como uma criança em transformação. Muitas indústrias estão investindo alto na região. A CSN está construindo uma nova fábrica de clínquer e pretende construir uma unidade de cal. A Belocal está ampliando seus fornos.


Várias fábricas de cal estão se modernizando e outras ampliando. Tudo isto, tem aumentado o nível de emprego e trás desenvolvimento para a cidade.


Os frutos deste desenvolvimento trarão bons frutos e também alguns problemas para o município. Isto deve ser pensado de forma pró-ativa e as soluções devem estar previstas num grande projeto de modernização.

09 abril 2009

Uma cidade e sua vocação industrial


Falar da história de Arcos, sem falar de suas indústrias é impossível. Um dos fatos que marcaram a vida do povo Arcoense, na década de 60, foi a construção da fábrica de cimento da Lafarge, em 1959. A Lafarge foi uma das primeiras indústrias de grande porte a se instalar no município. Naquela época, a cidade não tinha nenhuma estrutura, por isto, este acontecimento marcou a vida das pessoas que aqui viviam.

Algumas pessoas contam que a chegada dos trabalhadores aqueceu a economia e o comércio da cidade. Movimentou pensões e mudou a rotina das pessoas.

Imaginem, uma cidade pequena e ainda jovem, no século passado, de repente recebe visitantes ilustres, de outros países, “os franceses”, como eram chamados os técnicos e engenheiros que vieram comandar a construção da fábrica de cimento.

A construção da Lafarge, em Arcos, teve início em meados de 1959. O projeto foi idealizado por um Coronel da Cidade de Divinópolis, Jovelino Rabelo. Ele já havia iniciado a construção da Laminação Pains, hoje Gerdau, em Divinópolis. Coronel Jovelino projetou e deu início à fundação da fábrica de cimento aqui em Arcos. Logo no início da execução, o projeto foi assumido por um grupo Francês chamado “Lafarge” que já estava em fase de término de sua fábrica em Matozinhos, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A chegada dos operários mudou a rotina dos Arcoenses, houve um aumento drástico da demanda de serviços. Os operários precisavam de ter suas roupas lavadas, por exemplo. Para isto, várias senhoras começaram a prestar serviços de lavadeira e tiveram nova fonte de renda. Os hotéis e as pensões não estavam preparados para absorver todos os trabalhadores, por isso, os Hospital de Arcos, que na época, estava em fase de construção, sem acabamento, foi adaptado para abrigar parte dos operários.

Contam os mais antigos funcionários da fábrica, que participaram de sua construção, que os equipamentos e os métodos de trabalho eram bem diferentes de hoje. Segundo eles, o emprego de tração animal era muito usado durante a construção. Muitos animais transportavam concreto e peças dentro do canteiro de obras da fábrica.

Tive a oportunidade de conviver com alguns dos homens que participaram desta construção, e todos eles lembravam saudosos dos tempos de trabalho duro, da convivência e das amizades com aqueles homens que trouxeram uma parte do progresso para aquela jovem cidade.

A fábrica iniciou a marcha no dia 28 de junho de 1962, uma quinta-feira (véspera de feriado). E às 11 horas da manhã, do dia 01 de julho de 1962, foi produzido o primeiro clínquer (material usado na produção do cimento), na fábrica de Arcos.

Hoje, Arcos se orgulha de sua vocação industrial. O calcário é uma de nossas principais fontes de arrecadação fiscal. Muito devemos àqueles que acreditaram na transformação da pedra bruta em riqueza e do calcário em desenvolvimento.

Hoje nossas indústrias empregam milhares de operários e movimentam a economia da região. Saem de nossas minas milhões de toneladas de calcário, transformados em todos os tipos de produtos. Fabricamos aqui, cimento, cal, pó calcário, adubos, carbonato de cálcio e vários sub-produtos. Nosso calcário se transforma e transforma a cidade em uma das mais promissoras cidades da região.

Jaime Pedrosa

05 abril 2009

A farra dos vereadores vai aumentar?

Estão votando na Câmara Federal de Deputados um projeto que pretende aumentar o número de vereadores nas cidades. Este projeto aumenta em mais de 7 mil o número de vagas para vereadores em todo país. O projeto ainda deve ser votado pelo plenário da câmara e segundo os deputados não deve aumentar o repasse de verbas ao legislativo. Aqui em Arcos ainda não se sabe se o número de vereadores vai passar de 9 para 13 vereadores. Assim, seriam beneficiados os candidatos: Ronan Fernandes, Geraldo Moura, Dalvo Macedo e Gabriel Macedo, que seriam incorporados ao cargo de vereador em Arcos. Destes quatro vereadores, somente um pertence ao partido da oposição ao atual prefeito. Gabriel Macedo (Bié) disputou a eleição na chapa de Denílson Teixeira, e se juntaria à vereadora Marlene Rodrigues, única eleita pela oposição. Portanto, não sabemos se haveria grandes mudanças na bancada do atual prefeito na câmara.

Temos informações de que a prefeitura de Arcos repassa mais de 100 mil reais por mês ao legislativo para suas despesas, aproximadamente 1 milhão e setecentos mil reais por ano. Segundo o projeto este valor continua o mesmo, pois está regulamentado por lei.

O que acontece é que com a diminuição do número de vereadores esta verba tem sobrado e deveria ser devolvida aos cofres do município, mas eu pergunto alguém sabe dizer para onde vai este dinheiro?

Na existe nada que mostre para a população onde estas verbas são aplicadas. Não tem nenhuma divulgação através da imprensa de quanto é a sobra e onde o prefeito gastou esta devolução. A impressão que temos é que o contribuinte não tem nada com isso, nossos nobres vereadores não nos devem satisfação alguma.

Por isso, o grande clamor do povo é de repúdio à classe política, quando tomamos conhecimento de mais um fato envolvendo um parlamentar, um vereador ou um prefeito, aumenta nossa revolta.

Somos ao mesmo tempo traídos pelos nossos representantes e traidores da democracia porque temos nas mãos o instrumento do voto e o trocamos por favores pessoais ou pela cara simpática do candidato. Somos hipócritas porque criticamos sem saber o que eles fazem enquanto se apossam de seus gordos salários acrescidos de generosas diárias. E não acompanhamos a trajetória de quem elegemos e mais uma vez, na próxima eleição ele volta, promete o impossível e leva nosso voto. Mais uma vez começa tudo de novo.

Jaime Pedrosa - Editor

13 setembro 2006

AS FIGURAS INTERESSANTES DO OTÁRIO ELEITORAL

No caminho das eleições, entre os candidatos que irão guiar os destinos de nossa política, surgem figuras, no mínimo, curiosas. O “Zé da estrada, diz ser o caminho certo”. Será que existe caminho certo em meio ao descaso de nossos políticos com seus eleitores? Será que um dia teremos opção entre todos estes oportunistas que se apresentam no horário nobre do rádio e da TV, enchendo nosso povo de falsas esperanças?
Até os animais estão presentes neste desfile de figuras inusitadas. Com slogan: “Você não está satisfeito com o mensalão? Então vote no Cachorrão”. Aí aparecem os candidatos “Cachorrão” e “Dikão”, que assumem suas condições de animais caninos, se antecipando em que poderão se tornar, ao serem eleitos. Até os insetos têm vez neste desfile de animais. Hélio Andrade – o Grilo – aparece como opção de colocarmos para gerenciar nossos destinos, um inseto que irá devastar nossas plantações e será uma ameaça para a agricultura.
Alguns assumem sua condição de autoritários estampada em seu próprio nome. Edésio – o Chefe – promete mandar e desmandar nos destinos de seus eleitores, pois, enquanto eles dormem os deputados trabalham arduamente para conseguir criar caminhos e desvios para que nossos impostos cheguem aos seus bolsos ou até às suas cuecas.
Os futuros eleitores estão representados no “otário eleitoral”, digo horário eleitoral. No mundo infantil, temos as seguintes opções: votar em um candidato que vai nos divertir com sua figura cômica que alegra crianças e adultos pelo país, como é o caso do “Luís Tiririca” e do “Xuxa de Uberlândia”, que, no mínimo, são ícones do mundo televisivo infantil e certamente vão articular manobras para criar na Assembléia um grupo como os “Anões do Orçamento”.
Neste engraçado universo de figuras ainda temos o “Nêga Véia”, na defesa das minorias raciais e da terceira idade. Mas ainda podemos nos purificar de todo o mal, apoiando candidatos abençoados como o “Marco Paulo Irmão”, ou até votando no candidato que vai começar uma grande obra, como o “Engenheiro Jesus”.
Tudo isso pode passar pela cabeça de muitos eleitores que não tiveram a oportunidade de se politizar ou se educar a ponto de criticar o modelo arcaico que ainda elege candidatos pela beleza física ou até pelo apelido engraçado.
Aqui em Arcos, por exemplo, em uma eleição recente, quase elegemos um vereador de apelido “Raul Seixas”, uma figura humilde de nossa cidade que pode ser interessante, mas, não tem qualidades suficientes para o cargo de criador de leis de nosso município.
Isso mostra o descaso com que tratamos o processo democrático que temos em nosso país. Mostra que não estamos preparados para decidir quem deve conduzir a máquina de milhões de reais arrecadados todos os dias em impostos e taxas. Ainda estamos longe de atingirmos a democracia plena em nosso processo eleitoral.

Jaime Pedrosa